Saturday, September 29, 2012

Aprender a Velejar. Noções elementares .






Para maiores de 16 anos

noções básicas de marinharia

prática de vela em embarcações históricas

























(Vouga e Andorinha)

Thursday, September 20, 2012

Um dia na vida do director técnico


Nestes dias cálidos de Setembro o quotidiano vai assentando as suas rotinas. A Cenario, onde muitas actividades ocorreram durante os meses de Julho e Agosto, volta ao seu trabalho em torno da manutenção dos barcos. Mas , ainda faltam a Regata dos Clássicos e as manobras do S. Martinho para que o ano termine conforme o planeado.
E ainda vamos ter um workshop de vela, se tudo correr bem...
Portanto e para que tenhamos uma noção do que é ser diretor técnico desta instituição:

 Pela manhã, ás dez, estava marcado um encontro com Dulce e Filipe, da fábrica Ciencia Viva, e da Universidade de Aveiro. Depois do pequeno almoço, dirigi-me a Ovar de bicicleta , até ao Centro de Artes, onde tinhamos marcado encontro. Pelas dez e 15 e depois de um café estávamos a caminho da Cenario de automóvel. A bicicleta ficava no centro de Ovar pois teria que voltar para fazer umas compras.
No âmbito do projecto "CicloRia" , onde pontua a rede de pistas cicláveis de Ovar, o cais do puxadouro e a CENARIO constituem um dos locais de interface com o território e a cultura. Daí a visita destes personagens da UA que estão em vias de elaborar um roteiro onde se descreve o que somos e onde estamos.
E envolvemo-nos na conversa, em jeito de visita guiada, cruzando diversos temas, desde o caulino de S. Vicente de Pereira até á área protegida da foz do Cáster, (proposta de Alvaro Reis que desde os anos 80 vem sendo adiada...) Fomos interrompidos uma vez, por um telefonema do António Carvalho que em Sátão ultima o seu Vouga de modo a participar na regata do dia 29... as dúvidas de última hora que procuramos resolver, a logística, os transportes, a localização do pião da retranca...
De volta a Ovar e após a despedida aos nossos simpáticos visitantes, lá fui eu comprar betume poliester á rua Padre Ferrer, para a manutenção do casco do "Celta". Voltei novamente á CENARIO, agora pedalando pela intermunicipal Ovar-Estarreja, ao longo da pista para bicicletas que se vai construindo, lá cheguei por volta das 11 e 30.
Terminei de lixar o casco do Celta e fui almoçar, ementa sigela, na Padaria do Sargaçal, pelas 13.00 horas. De regresso á Cenario fui observar o trabalho no mastro do Celta executado no dia anterior. A resina já estava curada e afaguei a superfície com um pouco de lixa...
Voltei ao Celta e iniciei a aplicação de betume após limpeza com ar comprimido. Pelas 15 horas surgiu o António Alçada com dúvidas e notícias sobre o novo estai para o seu Andorinha, assim como outras dúvidas sobre o desenho do patilhão... após uma breve análise técnica do que estava em causa, e do novo ponto de escota de estai a ser colocado, voltei ao trabalho com betume e espátula. O tempo passou mais uma hora, o António foi á sua vida, surgiu o Jorge Dias que conforme combinado vinha fazer uma seleção de madeiras para a concretização do arranjo no mastro do Celta, mastro que se quebrou nas regatas do campeonato de Vougas de 2011... Terminada a aplicação de betume e escolhidas as madeiras, pelas 17 horas terminámos os trabalhos na CENARIO, e montando o meu veículo, dirigi-me á sacristia da Igreja Matriz de S. Cristóvão de Ovar onde iria ter lugar a reunião do conselho técnico da Rede Museológica de Ovar. A maior novidade da agenda de trabalhos era a apresentação da nova Chefe de Divisão da Cultura, dra Ana Paula Reis, historiadora. 
Estas reuniões ocorrem mensalmente e esta era a primeira após férias, pelo que muitos assuntos foram tratados, nomeadamente o programa das V jornadas do património e mesmo o programa de acções para 2013 já veio ao de cima, com as candidaturas dos apoios ao associativismo a merecerem particular atenção. De realçar o protocolo assinado com a U.Porto, faculdade de letras, relacionado com programa de estágios curriculares.
Lamentei o facto de ainda não ter sido decidido da imagem da RMO e identificação dos espaços museológicos, da sinalética, assunto que se vem arrastando há séculos.
Terminada a reunião, pelas 19:30, voltei a casa, mais 5 km a pedalar... mas a meio do caminho, junto ao antigo Sol-e-Sombra,  vi aproximar-se o carro do António Alçada... e mais á frente lá estava ele á minha espera com medidas tiradas no barco, a confirmarem a nossa conversa da tarde. Estava definido o ponto de escota.
continuei a pedalar até casa, feitas as contas, pedalei 25 km, ou mais, ... e cheguei com bom apetite para o jantar...

 

Sunday, September 16, 2012

A Cenario no 50 Cruzeiro da Ria


O "Alecrim", levou as garotas a ver a regata, com Jorge Dias ...

 Os verdadeiros Optimists em frota compacta.
 
 O "Almagrande" não sendo da frota da Cenario, também se considera...
 
 O Cisne, que fez uma prova "downwind" muito notável ( 2º em Aveiro)

 A frota dos cruzeiros que sobe, sobe...

  O "Aventura" em perseguição do "Gavião" ... que quase tinha sido passado não fosse o XPTO, colocar-se a por duas vezes no nosso rumo, mesmo em cima da linha de chegada.

 O " Melody" que na bolina ficou em 2º...
 
 Lá vamos nós, gavião á vista...
 
 E a Ponte da Varela, o Adamastor da regata, a varanda previlegiada para ver a progressão das embarcações.

Faltam imagens do "Bébé" que também participou, ficando e 3º lugar dos Snipes. Temos que treinar mais essa dupla em regata, mei caro Guedes...

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Saturday, September 08, 2012

Uma Jornada Memorável!

Como foi noticiado, veio um grupo de professores oriundo da bacia hidrográfica do Lis e logo pela manhã, com ligeiro atrazo, conseguimos rumar a Pardilhó, Ribeira da Aldeia via Canal das Bulhas...Tivemos, nesta saga pelas águas da Ria de Ovar, direito a TUDO: a uma manhã encoberta , de neblina matinal que se foi dissipando, a garças, pilritos e outros passaritos e claro, aos nosso estimáveis flamingos, que em dois grupos nos esperavam pacientes e elegantes no seu porte exótico e silhuetas mirabolantes.
Após uma ligeira estadia na Ribeira da Aldeia, mais prolongada do que seria aconselhável, dirigimo-nos até á Tijosa, onde se experimentaram diferentes mareações a bordo do "Melody", o Andorinha que se movia á vela numa calmaria exagerada... enquanto a bordo do "Alecrim" se praticava o remo, em diferentes equipas e rumos diversos colocando de sobressalto a bússola, que, em vão, procurava o Norte...
A boa disposição e sentido de descoberta reinavam a bordo tendo sido notada a destreza dos remadores e a elegância das remadoras que fizeram as delícias dos navegantes locais, mesmo os mais mais distraídos. O tempo desacelerou e estamos convictos que a velocidade de rotação da Terra também, mas a maré essa continuava descendo agora mais veloz rumo á barra de Aveiro. O regresso tornava-se pertinente. Portanto e entretanto, eis que nos colocámos naquela situação tão temida dos navegantes locais, os baixios e o encalhanço, que, dada a falta de balizagem regular e de linguagem universal, como é de boa prática em estuáriuos navegáveis, não se fez esperar. A solução: saltar borda fora e empurrar, calcorrear o lamaçal em busca de águas mais profundas, tarefa de eficácia duvidosa... O melody, de fundo chato e movendo-se á vela sob uma brisa ligeira lá se ia safando, á custa de mais um telemóvel encharcado, uns empurrões e manobras de progressão lenta. Mas o "Alecrim esse, assentava firme sobre o baixio e nós a vê-lo ficar condenado até á próxima maré... Entretanto a caldeirada de enguias e outras iguarias iam sendo projetadas lá para os confins da tarde, talvez depois.
Mas, quando tudo parecia irresolúvel, eis que todos os bravos marinheiros saltam borda fora e á força de muito sacrifício, liderados pelo grande timoneiro Jorge Dias , pelo imediato José Lemos e por todos aqueles que nunca tinham pisado a lama rejuvenescente dlo largo do Laranjo, eis que dizia eu, se verifica um progredir firme, um deslizar certo, uma réstia de esperança, finalmente águas navegáveis de uns bons 60 cm de profundidade... O almoço estava salvo, a reputação dos marineiros também , a ideia de que os professores deste país não estão dispostos a arregaçarem as mãos, neste caso as calças, e empurrarem a barca rumo ao futuro, totalmente contrariada.
Após o encontro com a equipa de terra, lá nos deslocámos até á CENARIO, fazendo os últimos 500 metros por terra. Segundo as opiniões dos forasteiros, alguns estreantes com as enguias, estas estavam óptimas, oarroz de tamboril, lulas e gambas também. Terminámos o almoço por volta das 17 horas. Ficou a promessa de um regresso, para o ano, por ocasião do S.Paio.
Prometemos para o futuro uma monitorização permanente das marés e envio de dados ao Instituto Hidrográfico, colocando as variantes de tempo e de modo, luminosidade, e temperaturas inerentes á Ria de Ovar, para aferição precisa dos cálculos científicos das marés para esta parcela de território...

Eis uma síntese fotográfica do evento ( aguardamos mais fotos... se possível)










 


 

Wednesday, September 05, 2012

A propósito de flamingos...


Sábado, dia 8, vamos visitar a Ribeira da Aldeia e ver os flamingos.
 Isto é se os nossos amigos mingos continuarem ali para os lados de Pardilhó, Bunheiro e Marinhas Novas.
Vamos com um grupo de pessoas de Leiria, na maioria professores.
Para que a visita á CENARIO não se resuma, apenas, a ver as vistas, teremos também um almoço, cuja ementa consta de caldeirada de enguias e arroz com peixinhos da época.
Aceitamos inscrições; ( enguias, 15 euros, arrozinho, 10. Vinho e sobremesa ). Café á parte. Marcações até sexta-feira, antes das 17 horas.
Reservado a sócios, mas se gostar mesmo muito de enguias, abrimos uma excepção, se vier acompanhado ... 

(Neste dia as atividades de restauro só podem ter lugar apartir das 15 horas)

Sunday, September 02, 2012

VI regata Cenario - Clássicos da Vela na ria de Ovar

 
Convidamos todos os velejadores a participarem nesta regata e a descobrirem um dos melhores Campos de Regatas de Ria de Aveiro. Regata aberta a todas as classes, mas restrita a barcos com casco em madeira. ( Tendencialmente iremos dar preferência a embarações exclusivamente construidas em madeira) Na sua 6ª edição, esta regata pretende celebrar os clássicos da vela na Ria de Ovar, subsistema  da Ria de Aveiro, e marcar presença nos eventos que contribuam para a identidade da Região e da sua íntima relação com a água, com a náutica e com a navegação.
Em nome da preservação e desenvolvimento da Ria de Aveiro, e em busca de momentos de harmonia com a natureza, forma de nos reencontrarmos connosco próprios. Agora, basta de palavras, vamos aparelhar as embarcações...

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