Friday, January 10, 2020

Escola, arte, sabedoria, elevação, princípios.


A CENARIO desde a sua fundação tem vindo a pugnar e a estudar a possibilidade de uma escola de carpintaria Naval na sub-região da Ria de Aveiro para Norte de S. Jacinto ( que tradicionalmente e na cartografia antiga se chamava Rio de Ovar e Mar de Ovar). Esta uma das componentes estatutárias da fundação da CENARIO em 2004.

Esta possibilidade tem vindo a ganhar força pois o concelho de Estarreja nomeadamente Pardilhó tem largas tradições nesta indústria da construção naval em madeira, mesmo na vertente erudita, o que para nós constitui um caso digno de estudo, pois Pardilhó não se situa num grande centro de navegação, pesca ou comércio. 

Quando em 2015 o Estaleiro da Ribeira da Aldeia foi doado à Câmara Municipal de Estarreja, logo nos pareceu que seria uma boa oportunidade para concretizar um projeto que até já tinha sido experimentado na Escola Secundária de Pardilhó... mas em moldes muito formatados pela tutela do Ensino, e ainda muito precoce quanto à realidade do poder político entender as artes tradicionais como factor de desenvolvimento identidade e cultura, que o contexto de afluxo turístico veio despoletar.
Portanto, em 2014 , promovemos uma reunião com a Câmara de Estarreja, no sentido de contribuirmos para a revitalização do referido Estaleiro... 

Escola/oficina de carpintaria naval
RIBEIRA DA ALDEIA  PARDILHÓ                    
Exmo sr. Presidente da Câmara Municipal de Estarreja
                  Dr. Diamantino Sabina

Temos conhecimento, e foi por nós confirmado numa reunião com o anterior Presidente desta Câmara, Dr. José Eduardo Matos, que o Estaleiro Naval de Mestre José da Silva, situado junto ao esteiro da Ribeira da Aldeia, em Pardilhó, pertence atualmente à autarquia de Estarreja.
Tendo a noção de que a Câmara Municipal de Estarreja poderá revitalizar naquele espaço, valências da área da museologia e da formação em Carpintaria Naval, vem a CENARIO, Centro Náutico da ria de Ovar, situada no cais do Puxadouro, em Válega, disponibilizar-se perante a Câmara Municipal de Estarreja para colaboração na concretização deste projeto.
Esta proposta baseia-se:
1-Na memória e características do espaço e sua envolvente, na sua especificidade no contexto da cultura náutica e no respeito pela vontade de mestre José da Silva.
2-Na experiência e competências que a CENARIO – Centro Náutico da Ria de Ovar possui no âmbito da museologia, da carpintaria naval e da náutica desportiva, sendo estes os seus objetivos estatutários

3-Nas valências e formação específica de alguns dos membros desta associação na área da carpintaria naval, onde também se poderá incluir a arquitetura, o planeamento a engenharia e a biologia.

sr josé e sr dinis.png    foto :  H. Ventura  Abril, 1997, Sr José e Sr. Dinis





O projeto :

a-       O projeto no qual gostaríamos de participar caracterizar-se-ia como um projeto pedagógico, museológico, oficinal, elaborado pela Câmara Municipal de Estarreja, em parceria com instituições locais que complementem saberes e meios necessários á sua implementação e gestão sustentável.

b-       Um projeto que se afirmasse como um dos pólos da “rede” constituída pelos cais de acostagem do topo norte da ria de Aveiro, a norte da Ponte da Varela, formando uma unidade operativa e identitária assente na navegabilidade e na cultura “ribeirinha” ou “marinhoa” mas que apostasse no património náutico de recreio como fator diferenciador.

c-       Um projeto baseado no restauro das instalações do estaleiro de mestre José da Silva e mestre Dinis, e sua envolvente imediata, partindo de um programa funcional delineado tendo em conta primordialmente as funções pedagógica e oficinais, com referências á memória e saber ali representado.

a-       Um projeto de arquitetura fortemente caracterizado pelos materiais e técnicas construtivas atualmente presentes no estaleiro, de modo a estabelecer uma continuidade formal e emotiva com a pré-existência.

b-      Um projeto onde houvesse lugar para a construção naval, para o restauro de embarcações representativas da arte da carpintaria naval, tendo em conta o caso particular do Estaleiro da Ribeira da Aldeia, um caso específico no panorama da Náutica Desportiva caracterizado por conhecimentos técnicos e teóricos no campo de engenharia e arquitetura naval.

c-       No entendimento de que a elaboração de uma estratégia de desenvolvimento para este vasto território poderá ser enquadrada no âmbito interconcelhio e interinstitucional, sob o paradigma da sustentabilidade económica,


eslaleiro pardilhó.jpg

Foto H. ventura (o estaleiro em 2002)          



Objetivos:

Os fatores positivos de ordem económica, social e cultural decorrentes da implementação deste projeto parecem-nos de fácil enumeração:
-A preservação de património material e imaterial
-A criação de emprego
- A formação e sensibilização dos jovens formandos no campo da Náutica, inserido na “economia do mar”.
-A sustentabilidade económica pelo restauro, elaboração e construção de embarcações.
-O desenvolvimento da economia local
-O estabelecimento de uma política de inserção social, contribuindo para a solução de casos específicos ao nível do fraco rendimento escolar, ou de dificuldades de inserção no sistema de ensino.
-A articulação com o Concelho de Ovar, tirando partido da especificidade do Porto de Recreio do Carregal e do seu potencial como “montra” e localização específica no âmbito da mobilidade terrestre - do Cais do Puxadouro e do seu potencial como espaço de cruzamento de pessoas e saberes, articulando a técnica a teoria e a história da náutica de recreio num âmbito mais amplo
- O relacionando entre estes locais através da NAVEGABILIDADE proporcionando experiências únicas ao nível paisagístico e cultural
-A promoção turística e o reforço da marca “Ria de Aveiro” através das especificidades e culturas locais.
- E outros fatores que outros olhares podem vislumbrar.

Concluindo;
Para dar continuidade a este projeto, materializando-o e encontrando o modo e a forma jurídica de estabelecer parcerias será necessário uma reflexão conjunta, pelo que nos disponibilizamos desde já para aprofundarmos este assunto, e procurar encontrar o melhor caminho para o concretizarmos, caso seja este o entendimento da Câmara Municipal de Estarreja.


P`la CENARIO

Helder Ventura

Entretanto e em 2016, tendo em conta o tão propalado quadro 2020, voltámos a insistir no tema, desta vez promovendo contactos com as Câmaras de Ovar e Estarreja, que ficaram na posse do seguinte documento: 







- Centro Interpretativo da Carpintaria Naval – Ribeira da Aldeia, Pardilhó, (Estarreja)

- Nucleo Museológico do Carregal, ( Ovar)


“Um barco é a liberdade!”
 - O pirata das Caraíbas-



Enquadramento territorial
  

O potencial de desenvolvimento económico e social que poderia resultar da recuperação da navegabilidade da Ria, criando-se uma rede de mobilidade distinta, com Ovar e Estarreja no Topo Norte, representaria uma força determinante para o desenvolvimento da região.

A possibilidade de um espaço destinado à interpretação da carpintaria naval em Pardilhó, com o objetivo de formar novas gerações de mestres e artistas, preservando esta arte, respeitando a memória de muitas gerações e o desígnio de Mestre José da Silva, que doou o seu estaleiro localizado na Ribeira da Aldeia à Câmara Municipal de Estarreja, faz todo o sentido.

Este projeto, inserido no vasto e complexo território da Ria de Aveiro como território de mobilidade, poderá constituir o ponto da partida para criação de uma Rede de Pólos de Interpretação e Dinamização da Cultura Náutica como fator de desenvolvimento para a economia do mar e para o turismo.


 1-     A concepção e construção de barcos em madeira.


A Arte da Carpintaria Naval.

Esta atividade praticava-se ao longo de toda a margem nascente da Ria, em estaleiros mais ou menos improvisados, sendo, no entanto, possível identificar pólos de maior desenvolvimento, onde se construíam barcos de grande escala, destinados á pesca e ao transporte, cujo destino era maioritariamente esta região, mas também outras regiões do país nomeadamente e com grande significado, o estuário do Tejo.

A Ribeira de Ovar, as Ribeiras de Pardilhó, o Bico da Murtosa, o Rossio de Aveiro, as Gafanhas de Ílhavo, e mais recentemente S. Jacinto e as áreas do Porto de Aveiro, e muitos outros locais dispersos pela rede de caminhos e ruas que riscam os relacionamentos terrestres entre Ribeiras e Cais, são sítios onde podemos identificar a presença de estaleiros de carpintaria naval de diferentes escalas e em diferentes épocas. Estes estaleiros e esta “indústria criativa”, para além de contribuírem para o desenvolvimento económico da região com as múltiplas atividades que lhe estavam associadas, contribuiram para a projeção da região por todo o país e por todo o mundo, através da criação de embarcações únicas e peculiares; Moliceiros, Bateiras, Mercantéis, Varinos … e mais recentemente Vougas, Andorinhas, Sharpies…

Este património material e imaterial, os barcos e a arte da carpintaria naval, explorada a sua evolução, funcionalidades, escalas, técnicas, materiais ferramentas, modos de concepção e execução, é objeto suficiente para a criação de um projeto múlti concelhio, que pode dar ainda mais sentido ao necessário projeto de navegabilidade da Ria, encontrando no desenvolvimento do turismo, na comunidade de velejadores, de desportistas e de toda a comunidade de entusiastas pelo património náutico, mercado suficiente que justifica investimento estruturante.

Neste contexto interessa desenvolver o conceito ; “ A Arte dos barcos”.A arte dos barcos é o que motiva e movimenta toda uma comunidade em redor destes complexos objetos, onde a forma/função, a performance náutica , os detalhes construtivos, as madeiras e os acabamentos nos podem aproximar da aura do “belo”.



2-     O trabalho em rede

Uma realidade territorial distinta
É uma mais valia existirem diversos sítios dedicados à cultura náutica e ao estudo, preservação e divulgação da memória e da identidade coletiva, e outros locais onde esta realidade pode ser implementada.

-No entanto não devemos correr o risco de repetições, imprecisões e desarticulação de linguagens e contextos, investindo em espaços sem escala nem possibilidade de dinamizar por si só uma comunidade.
-Um projeto territorial, de índole museológica, com sustentabilidade económica, é possível e desejável.
 -As dinâmicas que esta rede poderá criar em função de locais historicamente definidos, desenvolvendo atividades diferenciadas e complementares, terá impactos sociais e económicos muito significativos na região, e preservará a Ria de Aveiro como espaço de mobilidades.
-A preservação das embarcações tradicionais da Ria de Aveiro, a sua divulgação e projeção para o exterior, acompanhando o processo de globalização que sempre esteve ligado á navegação, é factor de divulgação da cultura do nosso país.
Neste contexto, e neste projeto de uma rede de espaços de construção naval, para além desta cultura onde os portugueses sempre se evidenciaram, está desde sempre, a água navegável da Ria, elo de união entre localidades e comunidades, fator estruturante da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.

A identificação dos sítios - pólos de interpretação e agregação de conhecimento

Ovar
·         Cais da Ribeira – Os transportes e o sal.
·         Carregal – Exposição/interpretação da Náutica de Recreio
Capacidade de acolhimento/ eventos náuticos
·         Puxadouro – Demonstração/registo e restauro museológico
Transporte de Caulinos
·         Revitalização e dinamização dos cais tradicionais.

Estarreja

§  Ribeira da Aldeia – Prática pedagógica /Escola de carpintaria naval/ Registo/ Desenvolvimento de projetos/desenho e cálculo
§  Memória coletiva
§  Revitalização e dinamização dos cais tradicionais

Murtosa
·         Estaleiro da Ribeira de Pardelhas - Demonstração/construção tradicional
·         Estaleiro do Monte Branco – Demonstração/construção tradicional
·         Torreira - Campo de regatas/ eventos náuticos

Aveiro
§   Estaleiros  de Aveiro - Contexto empresarial
§   Centro arqueologia sub-aquática, “interpretação das caravelas”.
§  Universidade de Aveiro - Investigação/planeamento/monitorização …
§  Estrutura para a arquelogia sub-aquárica- museu- (espólio afundado nas águas da Ria e mar adjacente…)
§  Capacidade de acolhimento e estadia


·         Ílhavo
·         - O Museu Marítimo de Ílhavo
·         - A tradição do mar/ O bacalhau
·         - Os estaleiros Delmar Conde

Componentes de sustentabilidade

§  Sustentabilidade, de índole institucional, empresarial, associativa, ambiental e turística, que decorre das atividades, visitas, serviços e diferentes modos de envolvimento com as comunidades locais e regionais.
§  Componente pedagógica (escola) onde se aprendem as técnicas os métodos os materiais e as novas tecnologias.
§  Componente de inovação e investigação de materiais, técnicas e de políticas de planeamento florestal e de sustentabilidade ambiental
§  Componente gastronómica
§  Componente de planeamento territorial para a navegabilidade da Ria


    
1-     O caso peculiar de Pardilhó



No contexto desta região e por razões que ainda não se conseguem detetar com precisão histórica, surge a Freguesia de Pardilhó, no concelho de Estarreja, como o pólo mais significativo desta atividade da carpintaria naval.
Nos estaleiros de Pardilhó formavam-se mestres carpinteiros navais, que, deslocados para outras regiões, nomeadamente Seixal e Setúbal, fundavam eles próprios os seus estaleiros. A especialização de grande número de pardilhoenses nesta arte fez com que, por exemplo, a sede nacional do sindicato dos carpinteiros navais se estabelecesse em Pardilhó, até 1974.
No entanto, o caso de Pardilhó tem uma dupla vertente que interessa referir.
Nesta freguesia surgem as duas vertentes da arte de construir barcos, a erudita e a tradicional.
Por um lado temos ainda hoje, as artes tradicionais resultantes de um processo de lenta evolução secular
que se manifestam na construção de modelos geração, por outro lado, como era o caso do Estaleiro de Mestre José Duarte da Silva na Ribeira da Aldeia,  a arte resultante de modelos individuais, executados á medida de projetos e concepções particulares, calculados segundo métodos científicos, resultado da modernidade e da instituição de uma “escola”.
É nesta segunda vertente que devemos desenvolver o projeto para a Ribeira da Aldeia pois era esta a arte de mestre José da Silva, é esta arte mais abrangente em termos pedagógicos e científicos. Mas também porque é uma vertente onde facilmente se enquadra a arte de construção tradicional, onde existem carências de estudo e registo aprofundado.


  4 - O projeto.

 O Centro de interpretação da Carpintaria Naval da Ribeira da Aldeia tem condições para se exprimir como o projeto prioritário desta rede intermunicipal de sítios e lugares dos municípios de Ovar, de Estarreja e da Murtosa, formando um núcleo criado pelas seguintes realidades:


                                        1- Núcleo Museológico da Náutica de Recreio e Atividades Náuticas     Desportivas. Carregal - Ovar
                                              2- CENÁRIO – Centro Náutico da Ria de Ovar –  Restauro e construção naval de pequena escala, pólo de atividades eco-culturais. Puxadouro, Válega
                                             3- Centro Interpretativo da Carpintaria Naval – Memória, escola, técnica, registo. Ribeira da Aldeia, Pardilhó.
                                   4- Estaleiro de restauro e construção naval tradicional. Monte Branco, Torreira 


Estes locais, facilmente relacionados por percursos pela água, complementando-se segundo discurso e princípios museológicos, seriam vocacionados para experiências de interação com o território e com as culturas e identidades locais. A vertente pedagógica e a prática oficinal e de navegação necessitaria de uma estrutura de acompanhamento sazonal devidamente esclarecida e formada nas matérias em causa e uma outra estrutura permanente, relacionada com a pedagogia e práticas oficinais. Guias e formadores nas áreas específicas. 

O espaço da Ribeira da Aldeia

Este espaço caracteriza-se pela presença de um cais, e um conjunto de esteiros que ali confluem. Estabelece, com o largo de S. Pedro, o principal espaço público de Pardilhó, um eixo urbano de interessante desenho e diversidade.
É junto a este cais, no seu lado Norte, que se situa o edifício/estaleiro agora em recuperação.
Todo o espaço público em redor do cais necessita de uma ação urbanística de ordenamento e hierarquização de percursos.
A diversidade funcional e as atividades ali existentes respondem aos desígnios de desenvolvimento suportados por uma forte relação com a água e o espaço natural - a canoagem e o associativismo, a carpintaria naval e o centro de interpretação, a estadia diária, (parque de merendas) e os percursos a pé, de bicicleta e de barco, em redor da realidade dos cais e esteiros próximos.
Para culminar, seria desejável a recuperação do equipamento hoteleiro existente e que se encontra desativado. Com este equipamento poder-se-ia potenciar a gastronomia local, fortalecendo a diversidade de oferta e a atratividade do sítio, destino para navegantes e outros visitantes.

O Centro de Interpretação da Carpintaria Naval

O projeto de reconstrução do Estaleiro que aqui existia, quase uma réplica da construção de meados dos anos 50, não responde completamente aos critérios de operacionalidade desejável para este projeto. Por exemplo, não estão previstos um sistema de renovação e filtragem do ar, um pequeno depósito para armazenamento e tratamento de madeiras, um espaço de reunião separado da oficina, um pequeno espaço de armazenamento de ferramentas e materiais diversos ( tintas, resinas, vernizes, ) um espaço para equipamentos informáticos…

No entanto uma alteração ao modo de implantar o edifício projetado poderia solucionar estas questões. Por hipótese, poderia este edifício ser implantado a uma cota superior, criando-se um espaço de rés-do-chão aberto e quase duplicando a área de trabalho, sem alterar áreas de implantação nem colidir com o que já está realizado?

Notas “programáticas”

Numa primeira aproximação ás atividades a implementar, é possível prever um conjunto  de atividades, iniciando um processo de recuperação de embarcações históricas e representativas da náutica do séc. XX, com o objetivo de as utilizar na divulgação destes “territórios Ria”, utilizando as embarcações de modo sustentável.

Estabelecendo parcerias, poder-se-iam implementar os seguintes projetos:

-Restauro (réplica? ) da embarcação “Sta Maria de Lagos”
-Restauro de um “Vouga de Ovar”
-Construção de uma bateira “caçadeira”
-Desenho de uma bateira “mercantela”

Ou  projetos de menor escala:

Workshop com os símbolos do “Código Internacional de Sinais”
Workshop sobre pinturas em miniaturas e proas de moliceiros
Workshop de iniciação á vela numa embarcação tradicional,

Ou ainda projetos de índole imaterial:

Identificação e recolha de testemunhos das diversas famílias de carpinteiros navais de Pardilhó e da região,
Identificação das migrações destes artistas e mestres para outras regiões, etc.

Dar início a um processo de desenho e registo das embarcações tradicionais de modo a poderem ser construídas na sua integridade e originalidade, preservando as suas linhas, palamentas e utensílios de mareação, permitindo a regular navegação e usufruto do património náutico que as embarcações representam. (O exemplo da “Marinha do Tejo”)


-Não faz sentido formar novas gerações de carpinteiros navais se não lhes proporcionarmos possibilidades de trabalho.


               Ovar, 24 de novembro de 2016, 

               helder ventura

1 Comments:

At 01:34 , Blogger João Mendes said...

Gostei do que li. E qual foi a resposta à proposta?
Abraço.

 

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