O minimal Cruzeiro da Ria, com ventos de fazer enjoar os peixes
29 e 30 de Agosto /2020
Não foi o "Cruzeiro da Ria". O Cruzeiro da Ria é um evento que se projeta desde as memórias perdidas dos que já não as podem contar. Arrasta consigo uma grandiosidade que se explica pelos números; de barcos, de velejadores, de peripécias infindas, de 57 edições a reunir Ovar e Aveiro.
Mas, neste dia 30 de Agosto, valeu a pena velejar, com uma tripulação segura. Isto é, não permitiu danos na embarcaçao, que navega desde 1960. Ventos que chegaram aos 25 nós, dizem. Surfámos até à boia, mas depois... Água, muita água... E vento na proa. Alcançámos a capela do Torrão, mas ficamos por ali. Muita água embarcada e um encontro imediato com as bóias e o tubo das dragagens. Um sarilho que milagrosamente correu bem. Para começar , ainda antes da largada, a cinta partiu e os dois proas transformaram-se em fuzileiros navais. Assim como uma espécie de advertência...
na largada
De vento em pôpa
uma frota reduzida...
ao largo, muito largo
e acabámos em segurança
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